quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A escola alemã - primeiras impressões

AVISO: Se você é um dos 3,5 leitores desse recém-nascido blog, por favor passe a entrar no troco-de-risos.blogspot.com se quiser ler meus posts. Não tenho um computador bom o suficiente pra criar um layout de verdade pra esse blog, então continuemos do antigo mesmo.

Com um mês aqui na Deutschland, já de pra começar a perceber como tudo aqui mais ou menos funciona, na escola principalmente. Ser novo em qualquer lugar pode ser ruim, com ninguém falando a sua língua então, muito pior. Não deu tempo de aprender muita coisa de alemão na semana que eu tive entre chegar aqui e começar a escola, só um " oi tdbem comovai", "comofas",
"q" e "legau rsrs", essas coisas básicas e que não servem pra nada.
Os alemães são gente boa sim - apesar do que muita gente pensa, eles não são sério e sisudos o tempo todo. São um pouco sem-graça, tá, não lembro a última vez que eu gargalhei aqui e acho que isso tá até afetando meu humor, mas pelo menos eles são bem esforçados em ser prestativos.

O estudo em si é bem diferente do brasileiro. Pra começar, aqui (óbvio, mas vale constar) todo mundo estuda na escola pública. Pois bem.
O esquema de aulas funciona assim: você escolhe o que vai estudar, desde que sua grade tenha pelo menos uma matéria de cada "pacote" (Física, Química e Biologia é um pacote, e por aí vai), e os horários são bem variados e flexiveis. É bom e ruim ao mesmo tempo, já que você estuda o que quer, mas não o que (talvez) deveria. Como consequência desse sistema, você tem que ir aos professores, e não o contrário. Isso significa corre-corre em cada troca de aula, um negócio quase sempre cansativo. Como cada um escolhe suas aulas, cada matéria é uma turma diferente; a minha turma tem uns 50 alunos, uns 20 em cada aula, juro que eu ainda encontro gente nova de vez em quando.


Minha escola, numa foto minúscula da internet. Sempre esqueço a câmera.

Outra coisa que eu estranhei, mas que não sei como é exatamente no Brasil (na escola pública), é a quantidade de faltas que os professores têm ; por semana, dá pra contar com pelo menos duas aulas livres, e o bom disso é que você pode entrar e sair da escola quando quiser, o que te dá liberdade pra ir num café ou no parque com os amigos quando aparece uma folga.
O conteúdo das aulas, pelo pouco que deu pra perceber (já que eu não entendo necas de pitibiribas delas) são bem mais participativas, com literalmente a classe toda levantando a mão e se esforçando pra aprender a aula inteira. Ah, aqui ninguém conversa durante as aulas. Porque será, né? Dá muita vergonha quando algum parente de intercambiário que tá na América latina vem falar de como é a escola por lá...
Apesar de aqui a educação ser aparentemente bem melhor, eu nunca trocaria a escola daqui com a brasileira. São completamente diferentes, mas eu fui moldado pra me encaixar na segunda e não tem como fugir disso. Não há lugar como o nosso lar, né?

ps: follow me! twitter.com/renatotamaoki

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Escola Alemã - Primeiras Impressões

Com um mês aqui na Deutschland, já de pra começar a perceber como tudo aqui mais ou menos funciona, na escola principalmente. Ser novo em qualquer lugar pode ser ruim, com ninguém falando a sua língua então, muito pior. Não deu tempo de aprender muita coisa de alemão na semana que eu tive entre chegar aqui e começar a escola, só um " oi tdbem comovai", "comofas",
"q" e "legau rsrs", essas coisas básicas e que não servem pra nada.
Os alemães são gente boa sim - apesar do que muita gente pensa, eles não são sério e sisudos o tempo todo. São um pouco sem-graça, tá, não lembro a última vez que eu gargalhei aqui e acho que isso tá até afetando meu humor, mas pelo menos eles são bem esforçados em ser prestativos.
O estudo em si é bem diferente do brasileiro. Pra começar, aqui (óbvio, mas vale constar) todo mundo estuda na escola pública. Pois bem.
O esquema de aulas funciona assim: você escolhe o que vai estudar, desde que sua grade tenha pelo menos uma matéria de cada "pacote" (Física, Química e Biologia é um pacote, e por aí vai), e os horários são bem variados e flexiveis. É bom e ruim ao mesmo tempo, já que você estuda o que quer, mas não o que (talvez) deveria. Como consequência desse sistema, você tem que ir aos professores, e não o contrário. Isso significa corre-corre em cada troca de aula, um negócio quase sempre cansativo. Como cada um escolhe suas aulas, cada matéria é uma turma diferente; a minha turma tem uns 50 alunos, uns 20 em cada aula, juro que eu ainda encontro gente nova de vez em quando.


Minha escola, numa foto minúscula de internet. Sempre esqueço a câmera.

Outra coisa que eu estranhei, mas que não sei como é exatamente no Brasil (na escola pública), é a quantidade de faltas que os professores têm ; por semana, dá pra contar com pelo menos duas aulas livres, e o bom disso é que você pode entrar e sair da escola quando quiser, o que te dá liberdade pra ir num café ou no parque com os amigos quando aparece uma folga.
O conteúdo das aulas, pelo pouco que deu pra perceber (já que eu não entendo necas de pitibiribas delas) são bem mais participativas, com literalmente a classe toda levantando a mão e se esforçando pra aprender a aula inteira. Ah, aqui ninguém conversa durante as aulas. Porque será, né? Dá muita vergonha quando algum parente de intercambiário que tá na América latina vem falar de como é a escola por lá...
Apesar de aqui a educação ser aparentemente bem melhor, eu nunca trocaria a escola daqui com a brasileira. São completamente diferentes, mas eu fui moldado pra me encaixar na segunda e não tem como fugir disso. Não há lugar como o nosso lar, né?

ps: follow me! twitter.com/renatotamaoki

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Teste

Teste, som, jesus.